quinta-feira, 22 de julho de 2010

FIM

Porque foste, se tudo que precisavas estava aqui
Dificil ter que desistir de algo que estava tão proximo
Parece que jamais conseguirei atingir o céu
Que está em cinzas
Há alguém chorando, lagrimas do que não foi
Com saudade do que talvez seria
Em sonhos me afogo, em deslizes de querer-te
Aparenta ser amarga a dor inexistente
Do coração tenaz
A ferida que abriu sem se quer ter sido cortada
Fios se envenenam dentro de mim
Saindo em altos tons, de uma voz perturbada
São magoas do que deixaste
Sem saber
Em minha persistencia sagaz, fugaz se tornou
Em fugas de mim mesma
Na esperança em esquecer-te
Aqui estou eu, no desespero desnorteada
A procurar o que havia encontrado, que agora se foi.
E não voltara.

Quanto

Do quanto encontrei, nada me satisfazia
Do quanto amei, só um amor me compreendia
Do quanto caminhei, meus pés já não conseguiram resistir
Do quanto sei, que nada sei
Do quanto acreditei, ainda tenho fé
Do quanto cantei, apenas uma canção me dizia
Que sem Você é impossivél continuar.

sábado, 10 de julho de 2010

O que há !


Como é inconstante
O que há de sentir, o que há de seguir
Quando seus pensamentos se perdem
Se prendem
Se quebram
Em pingos salgados de chuva
Em nublados dias
Em conturbados trovões
Eu tento me libertar
Te libertar
Pra prosseguir
Como é dificil te deixar ir
Te largar, te tirar de dentro de mim
E imergir no profundo ser
Em ser um só.

Eyes


Me segue teus olhos
Teus olhos me cegam
Vertigem de paisagens passadas
Me perseguem
Em um instante pareço sair de mim
E entrar em ti

Estranho prazer
Em perceber que ali é meu lugar
Em teu respirar a me sufocar
Percebo que só conseguirei viver longe de ti.
Se me aproximar, tu serás minha vida
E quando tudo se apagar
As luzes da minha mente se apagaram
E me trarão de volta a solidão
Do instante em que seus olhos me cegaram.

;;